terça-feira, maio 24, 2005

se fosses...
se entrasses e esquecesses
se fugisses e morasses
na ilusão do sopro...
na brisa matinal
no arco da vida monótona e
fria.
podias pôr e não entrar
aí na porta.
mantinhas a tua frescura
e brilhava onde não vias.
esse som, esse cheiro a
incenso, justifica o espaço
e a fuga do tempo.
brilha... mas não te esqueças
do amanhã.

14-05-05

3 Comments:

At 8:39 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Ora aqui fica um devaneio matinal:
Todas as nossas acções surgem num sopro, de tal forma num ápice, que por vezes nem se dá conta que elas surgiram, mas entretanto...voaram em nosso redor e materializaram-se...Se entram, por vezes não saiem mais!Beijinhos repenicados.. :) "Generala"

 
At 9:30 da tarde, Blogger blank said...

Bonito o poema, cheio de contradições e de incertezas...
Não se foge do tempo, ele teima em acompanhar-nos tal como os momentos não são ilusões e a ilusão é uma fantasia. E o brilho insiste, sempre, em ficar na lembrança..

Kiss

 
At 2:48 da tarde, Blogger rena said...

o ideal é dizermos o que pensamos...

não é preciso tanta coisa para escrever algo....

não se medita... escreve-se e pronto....

 

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