Filme
"Minha vida sem mim"
tirado ao desconcerto, pela estante de mostra de dvd's de uma blockbuster qualquer....
encontro com a vida pelo meio da noite, ao desencontro do filme e de nós....
bonito pela facilidade em como mostra que a vida é simples e o choro triste e carregado de uma força incrível, triste e brilhante, num misto de valorização da vida que temos...... como diria um certo blog: um convite para viver a vida que temos todos os dias que temos.... ::
squealer::
se fosses...
se entrasses e esquecesses
se fugisses e morasses
na ilusão do sopro...
na brisa matinal
no arco da vida monótona e
fria.
podias pôr e não entrar
aí na porta.
mantinhas a tua frescura
e brilhava onde não vias.
esse som, esse cheiro a
incenso, justifica o espaço
e a fuga do tempo.
brilha... mas não te esqueças
do amanhã.
14-05-05
se o mar encontrasse a terra
onde o sol beija a lua
não me enganaria, porém
na noite em que fui tua.
entrar na loucura dos dias
e na frescura da noite
entendia que em
tempos, se aprende
a viver.
O tempo encerra
um sentido perdido de esperança
uma amálgama de cores
perdidas
fugidas do som da sua leveza
aonde procuro eu
os sons da água, da fúria, do caos
onde a desordem encontra
o fio...
conduz o espaço...
ADRIANA CALCANHOTO
Você diz que eu te assusto
Você diz que eu te desvio
Também diz que eu sou um bruto
E me chama de vadio
Você diz que eu te desprezo
Que eu me comporto muito mal
Também diz que eu nunca rezo
Ainda me chama de animal
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo, é do amor
Que você guarda para mim
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo, é de você
Você tem medo, é de querer
Você diz que eu sou demente
Que eu não tenho salvação
Você diz que eu, simplesmente,
Sou carente de razão
Você diz que eu te envergonho
Também diz que eu sou cruel
Que no teatro do teu sonho
Para mim não tem papel
Você não tem medo de mim...
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo, é de você
Você tem medo, é de querer
Me amar
Se o mar fosse o
teu sorriso, eu seria a
praia que o acolhe...Se fosses passear na lua, podes ter a certeza que te abraçava quando o sol se escondesse atrás da terra
onde me apaixonei por ti.
este livro. passa um dedo pela página, sente o papel como se sentisses a pele do meu corpo, o meu rosto. este livro tem palavras. esuqece as palavras por momentos. o que temos para dizer não pode ser dito. sente o peso deste livro. o peso da minha mão sobre a tua. damos as mãos quando seguras este livro. não me perguntes quem sou. não me perguntes nada. eu não sei responder a todas as perguntas do mundo. pousa os lábios sobre a página. pousa os lábios sobre o papel. devagar, muito devagar. vamos beijar-nos. José Luís Peixoto "A Casa, a Escuridão" lido 29/04/2005
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