quarta-feira, dezembro 29, 2004

quem se interesse por urbanismo... encontrei um site muito engraçado que funciona como base de dados... está nas Work Connections

saudações chillauticas

sábado, dezembro 25, 2004

trabalhos....trabalhos e mais trabalhos

estou literalmente a ser esmagada... por eles


há quanto tempo não te vejo...

há quanto tempo não te olho...

há quanto tempo não te dou um beijo...

parece que foi ontem a última vez que te vi... e mesmo assim tão longe e tão perto do coração.

Joana S.Cruz
ou melhor do 550... para o 444

lol... relembrando os nossos tempos de colégio


segunda-feira, dezembro 06, 2004

a janela e a vista

O facto da zona da Costa do Castelo se dispôr em anfitetaro sobre a cidade e sobre o rio, permite um grande desafogo de vistas. Esta paisagem urbana aliada à optima exposição solar da zona e ao reduzido ruído, tornam o local um oásis de calma dentro cidade. Todas estas características contribuem para um enriquecimento da vista captada por cada janela em cada casa.
A questão da janela e da vista é suscitada quando a janela se transforma num quadro dinâmico. Não se trata de um quadro que se pendura numa parede, e por si só fica imóvel à passagem do tempo, sendo estático para quem o vê pela milésima vez. Mas sim trata-se de um quadro vivo, dinâmico, uma janela sobre a cidade.
Uma vez, num artigo sobre imóveis, relativamente aos factores que nos fazem escolher uma casa, foi incluído como factor de decisão a vista. A preocupação das pessoas alterou-se, e começou a direccionar-se também para o exterior da casa, considerando a vista um complemento ou extensão da própria habitação.
Também é claro hoje em dia, no mercado imobiliário, que a maior parte das vezes a vista paga-se. Mas o mais natural é o preço estar inflaccionado nas zonas mais recentes (tipo Expo), e nos edificios recentemente reabilitados da zona histórica.
Mas voltemos à janela para a rua, hábitos tão antigos como o estar à janela, ou o "vai ver-me à janela". janela para um mundo novo, mas com os pés bem dentro de um sítio seguro: a Casa. janela que povoa os imaginários e curiosidades do transeunte: "o que estará por detrás daquela janela?". o mistério associado a cada janela, e a quem está por detrás dela.
por vezes entrevêm-se velhotas curiosas com uma maozinha num cortinado antigo de renda branca, outras vezes gatos povoam os cantos das janelas em madeira. Plantas e crianças também se vêm do lado de fora, mas o mais interessante é como as pessoas perdem a timidez numa janela. são capazes de olhar insistentemente para fora da sua janela, e observar algo ou alguém durante muito tempo. Tal comportamento, quanto a mim, só é possivel porque se sentem protegidas com o parapeito de suas casas e sentem que dominam a situação, por isso se expõem parcialmente.
a janela constituí um mundo de sensações. Quem já não espreitou à janela?

criar notas pessoais para um trabalho académico, está a dar-me um gozo bestial. arranjei diversos temas que vou desenvolver um pouco nesta última parte do trabalho de desenho urbano.
o mais interessante para discutir e ouvir as vossas opiniões é sobre a importância do quadro formado pela rua e espaço exterior na nossa janela de casa.

parece que as coisas vão correndo melhor, mas quando menos se espera ... zás! lá vem outra coisa qualquer. nunca se respira de alívio e fácilmente, pelo menos não tantas vezes como eu queria.

quinta-feira, dezembro 02, 2004

nunca se sentiram incapazes, por motivos que vos estão alheios, de não poderem melhorar em nada a vossa vida? quando as coisas não dependem de nós, ou melhor quando dependemos de outros para que a nossa vida siga dentro daquilo que esperamos dela, e simplesmente esses outros nos falham... e depois chegamos à conclusão que para já não há saída. tem de se esperar... esperar... mas esperar pelo quê?e porquê? que acabe o curso para poder ter uma vida normal, sem stresses, sem a falta de coisas básicas. faz-me confusão.... refugio-me no stress dos trabalhos e das disciplinas, absorvendo-as de tal maneira que me anestesiam por momentos da realidade e dos problemas. como a minha avó dizia: problemas... quem não os tem?
às vezes não sei se não somos nós que os fazemos.
o engraçado é que depois do turbilhão da fúria e da revolta, vejo que o que de mais sábio posso fazer é: esperar.
a lágrima já caíu... limpei o rosto... e estou pronta para a próxima batalha.

quarta-feira, dezembro 01, 2004

Ontem fui ver um filme muito interessante, francês claro...
já há uns tempos que o cinema Europeu, em particular o francês me vem cativando.

Filmes que fazem pensar, que retratam a realidade nua e crua, e que mesmo sendo cinzentos encontramos sempre uma mensagem muito rica e profunda. Gosto quando os filmes nos fazem supor e permitem a intrepertação pessoal de cada um. O facto de não serem explícitos constituí um dos seus maiores atractivos, pelo menos para mim.
Da experiência que tenho tido, normalmente fico a pensar neles mesmo depois deles acbarem. sinto que aprendo sempre qualquer coisa com a película.
Experimentem ir ver um filme europeu e depois façam uma tertúlia à volta do assunto, vão ver que a conversa e troca de opiniões se torna muito gratificante.

título do filme : "Os Coristas"