terça-feira, setembro 27, 2005

Uma amiga minha dizia-me há uns tempos...

Contempla as imagens na sua verdadeira essência da realidade e deixa-te ir no meio da multidão...
(Carla 22_05_2005)

sexta-feira, setembro 23, 2005

A Lua
quer connosco
um sentido, de força
de susto, de encanto,
de tremor e procura
daquilo que nos faz vibrar.
Não me peças que te espere,
não o farei...
O aqui e agora é premente
é tudo.
O vazio cresce
do afastar, das horas
O instinto espreita em Mim,
Desdiz, e Insulta
o que Faço. O que Fiz
O que não cheguei a Fazer.

Renata
noite de 21Set

domingo, setembro 18, 2005

Esqueço o tempo...
as horas pequenas que andam ao sabor de desejos maiores
a nossa vida continua, o nosso amor...hoje nosso...outrora de mil e um corações vermelhos e quentes,
Hoje nosso amanhã perdido nos sentidos alheios e distantes.
Por quem me tomas tu? Por quem achas que choro quando uma tímida lágrima escorre pela minha face abaixo... Por ti... isso era outra história, isso é o plot das nossas vidas.
Estas palavras agora minhas, depois de Lidas são vossas. O que querem fazer com elas? Nada!!??
O que fica depois daquilo que não ficou?
O que sentes? O que Queres? O que tens? O que aspiras...?
Se alguém me desse a sabedoria do silêncio e a contenção do saber...
Hoje teria entendido porque cheguei aqui... assim...

Deixa-me ir ter contigo ao antro da escuridão
à gruta dos desconhecidos, onde tudo te olha pela alma adentro... onde tu dás por ti a escorregar para o abismo, onde a dor é relativizada nas horas lentas e pegajosas dos vícios.

Deixa-me destruir... para depois criar... qual buraco negro do universo.
Não penses que a jornada tem estrelas, porque não tem...
Digo-te que... não interessa... tudo se move,ou para ti ou longe de ti.

Deixa-me acordar no negro da noite a gritar socorro porque quero fugir ao pesadelo que tive.
Fica por aí... mas fica, enquanto eu desço ao meu outro lado lunar,
aquele oculto,
aquele que de negro tão negro, tem o que por vezes nos mata por dentro.

Deixa-me mergulhar ao lado dos monstros que aprendemos a temer, para que possa observar o que eles têm de tão assustador. Encontro no olhar a Expressão mais carinhosa que já vi, e tenho sono de vida...
Não caias no erro de ignorar os lados escuros das pessoas,pois eles tb fazem parte dessa aventura.

Deixa-me atirar-me violentamente daqui de cima para aprender a voar, deixa-me que me magoe e que me fira como um cão rafeiro que foge e vagueia nas ruas, para aprender a encontrar o meu trilho, para crescer, para aprender a ser forte...

Limpa as lágrimas...
Eu ainda cá estou...

segunda-feira, setembro 12, 2005

Una Sonrisa

Cuesta poco
y produce mucho
No empobrece a quien la da
y enriquece al que la recibe
Dura solo un instante
y perdura en el recuerdo eternamente
Es la señal externa de la
amistad profunda

Nadie hay tan rico que pueda vivir sin ella
y nadie tan pobre que no la mereza
Una sonrisa alivia el cansacio, renueva la fuerza
y es lo consuelo en la tristeza
Una sonrisa tiene valor desde el momento que se da

Si crees que a ti la sonrisa
no te aporta nada,
Se generoso y da la tuya
porque nadie tiene tanta necessidad de la sonrisa
Como quien no sabe sonreír...

Mario Benedeti


"Poema: lido mais que uma vez num vidro de uma casa típica de doces em FELECHOSA - Asturias,
Poema: hipnoticamente apercebido por mim o desejo de o transcrever para o meu pequeno caderno,
Poema: entregue a quem precisava,
Poema: agora entregue ao mundo cibernético e a vocês.... que estão do outro lado....
e que talvez sorriam... "

quarta-feira, setembro 07, 2005

Fui_

Estou para aqui e por ali... Sem saber muito bem onde. Fico suspensa neste oceano verde de árvores, palmeiras e patos.
Sopra,mas não naquela direcção_
Onde? Para onde?
Noutro lado qualquer para outro lado qualquer. Por mim, claro, por quem havia de ser?

Respeita-te a ti primeiro, procura tu primeiro, sê tu primeiro, conversa contigo primeiro...


O tempo enrola...

vejo:
um Anfiteatro ao ar livre na Gulbenkian com um rapaz sentado hipnotizado pelos patos_atrás de mim um leitor solitário_ao fundo mãe e filha da 2ª e 3ª geração_logo a seguir alguém contempla o lago... verde... e distribui comida pelos seus habitantes.
o namorado que olha com a anamorada ao lado_o homem que dorme e suspira após ter acordado_uma rapariga com toques de androgenia de colete e de portátil ao ombro_ _ _

Aqui e ali... estas pessoas encontram-se na partilha do espaço que se torna de todos, pois hoje aqui todos o vivemos.

sexta-feira, setembro 02, 2005

I have a picture,
pinned to my wall.
An image of you and of me and we're laughing and loving it all.
Look at our life now, tattered and torn.
We fuss and we fight and delight in the tears that we cry until dawn

Hold me now, warm my heart
stay with me, let loving start (let loving start)

You say I'm a dreamer, we're two of a kind
Both of us searching for some perfrct world we know we'll never find
So perhaps I should leave here, yeah yeah go far away
But you know that theres no where that I'd rather be than with you heretoday

[Chorus]

You ask if I love you, well what can I say?
You know that I do and if this is just one of those games that we play
So I'll sing you a new song, please don't cry anymore
and then I'll ask your forgiveness, though I don't know just what I'masking it for

[Chorus]

Hold me Now
Thompson Twins

In the middle of the night
I go walking in my sleep
From the mountains of faith
To a river so deep
I must be looking for something
Something sacred I lost
But the river is wide
And it's too hard to cross

And even though I know the river is wide
I walk down every evening and I stand on the shore
And try to cross to the opposite side
So I can finally find out what I've been looking for

In the middle of the night
I go walking in my sleep
Through the valley of fear
To a river so deep
And I've been searching for something
Taken out of my soul
Something I would never lose
Something somebody stole

I don't know why I go walking at night
But now I'm tired and I don't want to walk anymore
I hope it doesn't take the rest of my life
Until I find what it is that I've been looking for

In the middle of the night
I go walking in my sleep
Through the jungle of doubt
To a river so deep
I know I'm searching for something
Something so undefined
That it can only be seen
By the eyes of the blind
In the middle of the night

I'm not sure about a life after this
God knows I've never been a spiritual man
Baptized by the fire, I wade into the river
That runs to the promised land
In the middle of the night
I go walking in my sleep
Through the desert of truth
To the river so deep
We all end in the ocean
We all start in the streams
We're all carried along
By the river of dreams
In the middle of the night

Billy Joel
The River Of Dreams

Released: 1993