domingo, setembro 18, 2005

Esqueço o tempo...
as horas pequenas que andam ao sabor de desejos maiores
a nossa vida continua, o nosso amor...hoje nosso...outrora de mil e um corações vermelhos e quentes,
Hoje nosso amanhã perdido nos sentidos alheios e distantes.
Por quem me tomas tu? Por quem achas que choro quando uma tímida lágrima escorre pela minha face abaixo... Por ti... isso era outra história, isso é o plot das nossas vidas.
Estas palavras agora minhas, depois de Lidas são vossas. O que querem fazer com elas? Nada!!??
O que fica depois daquilo que não ficou?
O que sentes? O que Queres? O que tens? O que aspiras...?
Se alguém me desse a sabedoria do silêncio e a contenção do saber...
Hoje teria entendido porque cheguei aqui... assim...

Deixa-me ir ter contigo ao antro da escuridão
à gruta dos desconhecidos, onde tudo te olha pela alma adentro... onde tu dás por ti a escorregar para o abismo, onde a dor é relativizada nas horas lentas e pegajosas dos vícios.

Deixa-me destruir... para depois criar... qual buraco negro do universo.
Não penses que a jornada tem estrelas, porque não tem...
Digo-te que... não interessa... tudo se move,ou para ti ou longe de ti.

Deixa-me acordar no negro da noite a gritar socorro porque quero fugir ao pesadelo que tive.
Fica por aí... mas fica, enquanto eu desço ao meu outro lado lunar,
aquele oculto,
aquele que de negro tão negro, tem o que por vezes nos mata por dentro.

Deixa-me mergulhar ao lado dos monstros que aprendemos a temer, para que possa observar o que eles têm de tão assustador. Encontro no olhar a Expressão mais carinhosa que já vi, e tenho sono de vida...
Não caias no erro de ignorar os lados escuros das pessoas,pois eles tb fazem parte dessa aventura.

Deixa-me atirar-me violentamente daqui de cima para aprender a voar, deixa-me que me magoe e que me fira como um cão rafeiro que foge e vagueia nas ruas, para aprender a encontrar o meu trilho, para crescer, para aprender a ser forte...

Limpa as lágrimas...
Eu ainda cá estou...

2 Comments:

At 1:30 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Não me sinto confortavel com o teu sofrimento, visivel.
Não gosto, na verdade!
Aprendemos com os erros (as vezes), mas isso não nos impede de cometer outros.
Terás um caminho, tens um caminho, todos têm, bom ou mau, já não se sabe, reza-se e faz-se para que seja o melhor possivel!
E és uma alminha complicada, teimosa, orgulhosa, díficil, mas por outro lado és um ser extraordinário Renata. Não consegues ver isso?!
Todos conseguem, tu não? Claro que sim!
Ás palavras soam vazias quando nelas depositas tal sentimento. Porém, e como não o fazes, é impossivel não fazer nada com elas, mesmo que a ausência desse nada seja apenas o ardor enorme da impotência que eu sinto, e tu também sentes.
Eu em relação aos meus erros, tu em relação aos teus, e sobretudo, em relação ao que não fazemos em prole de um medo de rejeição que não se fundamenta, para além de nós próprios.
"Não entres tão depressa nessa noite escura!". Enfrenta-a!!!

 
At 12:05 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Tens de compreender que o problema reside sobretudo em ti.
Precisas sempre de arranjar uma forma de, responsabilizando-te, responsabilizares os outros também.
As vezes, é mais fácil.
No entanto, o que é facto, é que tudo isto faz parte do nosso processo de crescimento como pessoas. E estes processos, envoltos nas nossas pequenas lutas interiores, não faz de nós piores pessoas, pelo contrário.
E a verdade é que, quase sempre é preciso ir ao fundo, bater no fundo, para poder vir ao de cima.
Espero, que tenhas a coragem para te levantares. ;)
E já agora, não quero que entendas isto como algo depreciativo, ou em forma de ataque, que NÃO é!

 

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